Sulde era o estandarte do espírito que corporificava a alma do guerreiro mongol.
O Sulde era constituído de fios das crinas dos melhores cavalos do guerreiro mongol, que eram amarrados à haste de uma lança, abaixo da sua lâmina. O guerreiro mongol, ao chegar em sua tenda, fincava o seu sulde na frente dela, como a identificar o seu ocupante.
Então o Sulde ficava ao ar livre, com suas crinas movimentando-se pelo constante vendo das estepes, captando sua energia e as energias do eterno céu azul e do sol. Acreditava-se ainda que essa energia acumulada pelo Sulde passava para o guerreiro mongol.
O Sulde constantemente a flamular pelo vento das estepes indicava o destino do guerreiro mongol, como a dizer que ele não poderia ficar parado, deveria estar em movimento, indo atrás de novos desafios e de pastos melhores para seus animais.
Quando o guerreiro mongol morria, seu corpo era abandonado à estepe, mas seu Sulde permanecia como a corporificação de sua alma.
Ver mais aqui:
A Alma perdida de Gengis Khan:
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https://direitomaisdireito.blogspot.com/2019/05/a-alma-perdida-de-gengis-khan.html
ANOTAÇÕES EXTRAÍDAS DA LEITURA DO LIVRO "GENGIS KHAN E A FORMAÇÃO DO MUNDO MODERNO", JACK WEATHERFORD, EDITORA BERTRAND BRASIL.
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