domingo, 26 de agosto de 2018

Nazismo (Nacional Socialismo) e Comunismo



Nazismo (Nacional Socialismo)

PECADO ORIGINAL: Miscigenação resulta na degenerescência de um povo.

NATUREZA: Poder da Lei Natural que consagra a natural divisão racial.

OBJETIVO: Luta eterna

APOIA-SE: Eliminação da Divisão de Classes através da formação de uma Comunidade Nacional baseada no sangue, na raça.

POSTULADO: Força de Vontade Humana




Comunismo

PECADO ORIGINAL: Propriedade Privada. A propriedade privada é um roubo.

NATUREZA: Dominar a Natureza para benefício do homem.

OBJETIVO: Paz perpétua

APOIA-SE: Na Luta de Classes

POSTULADO: Determinismo econômico


FONTE: 1924, O ANO QUE CRIOU HITLER, Peter Ross Range, Editorial Presença, página 220


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O que os nazistas pretendiam fazer com os Judeus?


1º) Alternativa: Levá-los para a ilha de Madagascar. A dificuldade logística para implementá-la frustrou essa primeira alternativa.

2º) Alternativa: Com a obtenção de uma esperada rápida vitória contra a URSS, os judeus seriam jogados em alguma área no vastíssimo território da URSS.

3º) Alternativa: Com a guerra contra a URSS numa situação de impasse, surgiu a ideia de simplesmente exterminar fisicamente os judeus

Com a entrada dos Estados Unidos na 2º Guerra, Hitler declarou, em 12 de dezembro de 1941, que era hora de limpar a mesa, era hora de destruir os judeus.
Hitler havia avisado: Se os judeus provocassem mais uma guerra mundial, eles seriam destruídos.
Na cabeça do ideólogo nazista Rosenberg, a união de vários países contra a Alemanha nazista era a prova de uma agitação mundial patrocinada pelos judeus americanos. Em represália, os judeus do leste, na cabeça de Rosenberg, fonte e origem do poder dos Judeus moradores dos EUA, seriam exterminados.
Para implantar e organizar o processo de extermínio dos Judeus, os nazistas organizaram um encontro em Wannsee, em Janeiro de 1942, onde ficou estabelecido a forma pela qual os judeus seriam fisicamente exterminados.
(Fonte: O Diário do Diabo, Os Segredos de Alfred Rosenberg, o Maior Intelectual do Nazismo, de Robert K. Wittman e David Kinney, editora Record, páginas 281, 293/296)

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Meu entendimento: Na cabeça de Adolf Hitler, tudo o que acontecia contra a Alemanha, como o impasse da guerra na URSS e a entrada na guerra dos EUA, era fruto das articulações dos judeus.


A Mulher na Rússia Czarista nos séculos XVI e XVII


Na Rússia da época do Czar Aleixo, pai de Pedro, o Grande, a mulher era vista como sendo uma criança tola, indefesa, intelectualmente vazia, moralmente irresponsável e, diante da menor chance, entusiasticamente promíscua. Antes de casar, a mulher pertencia ao seu pai. Ao casar-se, a mulher passava a ser propriedade do marido. Durante a cerimônia de casamento, essa mudança de proprietário era encenada com a entrega pelo pai de um chicote para o noivo. O chicote serviria para admoestar a esposa caso ela cometesse alguma falta. Havia na Rússia dessa época um Código de Conduta da Casa, escrito em 1556 por um Monge. Esse código permitia que o marido usasse o chicote para repreender sua esposa. Um homem quando punia sua esposa por alguma falta dela agia da seguinte forma: Amarrava sua mulher pelos cabelos e a chicoteava, estando ela nua. Se a mulher morresse em razão dos maus tratos, o homem poderia se casar outra vez. Se a mulher reagisse, matando seu marido, ela seria condenada a ser enterrada viva, mantendo-se apenas sua cabeça de fora, aguardando pela sua morte. O destino de uma mulher na Rússia ainda podia ser o convento, mesmo que ela não tivesse vocação religiosa. Ela poderia ser obrigada a entrar num convento caso seu marido quisesse livrar-se dela para se casar com outra. Ao entrar num Convento, a mulher era considerada "morta pelo mundo", de forma que seu marido poderia casar-se com outra. Havia ainda um outro perigo para as mulheres: parentes poderiam mandá-las para Conventos, de forma a se livrar da necessidade de arcar com o dote ou tirá-la da repartição da herança. As mulheres, parentes do Czar, como suas irmãs e filhas, não tinham um destino melhor. Filhas e irmãs do Czar, as denominadas Czarevnas, ficavam reclusas, não podiam casar, devendo passar a sua vida em anônima reclusão, apartadas do mundo exterior, num local denominado TEREM. 
(Fonte: Pedro, o Grande, Sua Vida e seu Mundo, Robert K. Massie, Editora Amarilys, páginas 36,37,38, 39, 40 e 41)

Cossacos


COSSACOS: "Kiev e as regiões férteis tanto a leste quanto a oeste do rio Dnieper eram o território dos cossacos, um povo ortodoxo, originalmente composto por vagabundos, saqueadores e fugitivos que haviam deixado para trás as duras condições de vida na antiga Moscóvia para formar bandos de cavalaria não oficiais, tornando-se depois desbravadores, estabelecendo fazendas, vilas e cidades por todo o norte da Ucrânia."
(Fonte: Pedro, o Grande. Sua Vida e seu Mundo. Robert K. Massie, Editora Amarilys, página 15)

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Lênin: "Não há lugar para a Moralidade na Política."


"EM 1918, LÊNIN DISSE A MARIA SPIRIDONOVA, A DOYENNE DOS TERRORISTAS E MEMBRO DO PARTIDO SOCIALISTA REVOLUCIONÁRIO, 'QUE NÃO HAVIA LUGAR PARA A MORALIDADE NA POLÍTICA, SÓ PARA O PRAGMATISMO'." 
Fonte: (Lênin, Uma Nova Biografia, de Dmitri Volkogonov, Edições 70, página 54)

A Imoralidade da Revolução Comunista


"O DITO CÉLEBRE DE NECHAEV, 'TUDO O QUE AJUDA A REVOLUÇÃO É MORAL. TUDO O QUE A PREJUDICA É IMORAL E CRIMINOSO', FOI REPRODUZIDO POR LÊNIN, EM 1919, NO 3º CONGRESSO DA JUVENTUDE COMUNISTA, QUANDO AFIRMOU 'SER MORAL TUDO AQUILO QUE PROMOVE A VITÓRIA DO COMUNISMO'."
Fonte: (Lênin, Uma Nova Biografia. Autor: Dmitri Volkogonov, Edições 70, página 54)

Não se faz uma revolução comunista com as mãos limpas


"LÊNIN COSTUMAVA FALAR SOBRE A NECESSIDADE DE COMBATER A 'POMPOSA TRIVIALIDADE LIBERAL' E ACABARIA POR AFIRMAR QUE 'A REVOLUÇÃO É UM ASSUNTO DIFÍCIL. NÃO SE PODE FAZÊ-LA COM LUVAS BRANCAS E COM AS MÃOS LIMPAS...O PARTIDO NÃO É UMA ESCOLA DE MENINAS...UM PATIFE PODE SER AQUILO QUE PRECISAMOS, PRECISAMENTE POR SER UM PATIFE"
(Fonte: Lênin, Uma Nova Biografia, autor: Dmitri Volkogonov, Edições 70, página 53)

domingo, 5 de agosto de 2018

São Petersburgo, a Veneza do Norte


São Petersburgo, a cidade construída sobre ossos.
Estimativas variam: no início do Século XVIII, entre 30 mil a 100 mil pessoas morreram construindo a futura capital do Império Russo.
De início, a ideia era somente construir fortificações para proteger a foz do Rio Neva, no Mar Báltico. 
Mas Pedro, o Grande, governante autocrata da Rússia, queria mais.
Quis construir ali uma grande cidade.
Neva, em finlandês, significa Pântano.
Mas nada é impossível para um governante autocrata, dono dos corpos de seus súditos, senhor da vida e da morte deles.
Pedro emitiu decretos todo ano, convocando carpinteiros, pedreiros e, acima de tudo, trabalhadores rurais crus e sem habilidade específica para trabalhar na construção de São Petersburgo.
"Corrente de infelizes fluiu para São Petersburgo", uma região inóspita da então Rússia czarista. 
Trabalhadores de toda a Rússia recebiam uma quantia para viajar e outra para subsistência pelo período de seis meses. Se sobrevivessem, tinham permissão para voltar para casa.
Oficiais e Nobres de toda a Rússia eram incumbidos de recrutar trabalhadores em suas áreas - era uma forma de pagamento de impostos na forma de envio de trabalhadores para São Petersburgo.
Trabalhadores viviam em cabanas toscas, sujas, superlotadas, construídas sobre um terreno pantanoso. Doenças grassavam e ceifavam milhares de vidas. 
A Força de um Autocrata:
Num dado momento, Pedro, o Grande, Czar da Rússia, um autocrata, soube que a construção de São Petersburgo estava atrasada pela falta de pedreiros. Imediatamente, Pedro ordenou que a construção de casas de pedra fora de São Petersburgo acarretaria ao seu responsável as penas de exílio e perda de bens. Naturalmente que todos os pedreiros da Rússia, ao se darem conta dessa determinação de seu Czar, tiveram que ir para São Petersburgo, caso contrário não encontrariam serviço.
(páginas 428/429)
Fonte:
PEDRO, O GRANDE: SUA VIDA E SEU MUNDO – 1ª EDIÇÃO - IMPRESSO, AMARILYS, rOBERT k. mASSIE.
https://www.manole.com.br/pedro-o-grande/p


sábado, 4 de agosto de 2018

REINOS DESAPARECIDOS: Reino de Tolosa


Reino de Tolosa  Paládia Tolosa.
Atual Toulouse, França

Em 410 dC, os bárbaros saquearam Roma, sob o comando de Alarico.
Alarico - "governante de todos" 
As pilhagens duraram três dias. 
Os bárbaros de Alarico eram os Visigodos.
Visigodo em alemão: Westgoten
Os visigodos são originários da Região do Báltico. Do Báltico desceram para a Romênia. Eram agricultores itinerantes. Exploravam uma área até que ela ficasse esgotada. Quando a área ficava esgotada, partiam para uma outra região. Da Romênia irromperam pelo Império Romano de forma avassaladora.
Alarico morreu em 410 dC. Seu sucessor, Ataulfo, o "Nobre Lobo", fez um acordo com o Império Romano, ganhando dos romanos o status de aliado. 
Ataulfo percebeu que precisava das leis romanas para dar estabilidade aos visigodos:
"as leis são essencialmente necessárias" - "e de que o humor terrível e intratável dos godos é incapaz de suportar o jugo salutar da governação civil."
Ataulfo tinha razão sobre o caráter instável de seus comandados. Acabou sendo assassinado. Seu sucessor, Siderico, ficou somente cinco dias no poder até ser assassinado. 
Siderico foi sucedido por Vália, que fez um novo acordo com o Império Romano, conseguindo para os Visigodos um lar.
Vália fez um acordo com os Romanos, segundo o qual os Visigodos tornaram-se aliados de Roma e lhes foi atribuído um lar, a Aquitânia Romana (página 42)
Por meio de um Decreto Imperial da lavra de Honório, Paládia Tolosa ( atual Toulouse na França) passa a ser o lar dos Visigodos (ano de 418) - página 43.
Reis da Paládia Tolosa (página 43)
Alarico - morto em 410
Ataulfo - assassinado
Vália
Teodorico - morto em combate
Torismundo - assassinado
Teodorico II - assassinado
Eurico - guindou o reino ao auge
Alarico II - morto em combate (Vouillé)
Nessa época (século V), a Gália estava dividida em três partes:
1) Paris
2) Reino de Tolosa - Vouillé
3) Burgundio - Lyon
Em meados do século V (451), Teodorico I levou os Visigodos a lutar ao lado dos Romanos, numa batalha contra os Hunos, que eram comandado por Átila
Teodorico I morreu nessa luta, durante a famosa batalha dos Campos Cataláunicos. 
Momentos finais do Reino de Tolosa
Final do Século V. 
Clóvis, senhor da guerra dos Francos, enfrenta Alarico II, em Vouillé.
Alarico II em morto. Na esteira da morte de Alarico II, os Francos invadem o Reino de Tolosa. Visigodos fogem para a península ibérica, onde irão criar o Reino de Toledo (página 54).
Observação: Tanto Clóvis quanto Alarico II eram senhores da guerra. Não eram reis coroados. Eram chefes de bandos guerreiros, que dominavam uma determinada área, impondo sua vontade e cobrando tributos em áreas sob o seu domínio.
FONTE:

REINOS DESAPARECIDOS, de Norman Davies

http://www.edicoes70.pt/site/node/663