SURGIMENTO DO REINO ALEMÃO:
Há uma convicção bastante generalizada segundo a qual "...o surgimento de um <<reino alemão>> se teria processado, por assim dizer, em três passos: separação da Francônia Oriental - fim dos carolíngios - primeiro rei não pertencente à tribo dos francos." (página 39)
a) Primeiro rei não pertencente à tribo dos francos:
Estamos falando da eleição de Henrique I (919-939 século X), duque da Saxônia, da casa dos Luidolfings.
b) Fim dos Carolíngios:
No ano de 888 (século IX), morre Carlos, o Gordo, o último soberano de todo o Império Carolíngio. Já na Francônia Oriental, a morte de Luís, a Criança (911), representou o desaparecimento do último representante da dinastia carolíngia.
c) Separação da Francônia Oriental:
Pelo Tratado de Bona, de 921, Carlos III, soberano da Francônia Ocidental, reconheceu o governo de Henrique I na Francônia Oriental.
CRITÍCA:
A convicção generalizada acima exposta, sobre o surgimento do reino alemão, é contestada pelo autor Ulf Dirlmeier nos seguintes termos:
"Estas objeções prendem-se com o significado da palavra <<alemão>> (= língua alemã), a falta de uma consciência nacional alemã e as fortes linhas de continuidade com o período franco carolíngio. [...] Portanto, podemos continuar a considerar que o governo da Casa da Saxônia constitui o início da história alemã - com as devidas limitações e tomando-o como referência carolíngia." (página 39)
ANOTAÇÕES EXTRAÍDAS DA LEITURA DO LIVRO "HISTÓRIA ALEMÃ, DO SÉCULO VI AOS NOSSOS DIAS, VÁRIOS AUTORES, EDITORA EDIÇÕES 70
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