Nós séculos XVI e XVII, por mais difícil que fosse a vida de uma pessoa comum, ela via as conquistas de seu país, nos campos de batalha, como se fossem uma vitória pessoal. Por isso era importante para um governante obter vitórios no estrangeiro, de forma a contentar seu povo internamente.
"Sempre que o rei ganha uma batalha, toma uma cidade ou submete uma província, lamentava um dos críticos de Luís (Luís XIV, conhecido como rei sol, governou a França no século XVI), o povo francês 'acende fogueiras e qualquer pessoa menor se sente elevada e associa à grandeza do Rei a sua própria; isto compensa-a de todas as perdas e consola-a em toda a sua infelicidade. Tudo isto podia potencialmente ser um tiro a sair pela culatra, é claro, pois o que fosse visto como fracasso na cena europeia danificaria severamente o poder régio dentro da França."
Fonte: página 86, Europa, a Luta pela Supremacia, de 1453 aos nossos dias, Brendan Simms, editora 70.
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